Quando as correias que permanentemente me cerram as oculares persianas (pálpebras, chamam-lhes) não deixam que a luz do silêncio me inunde, afigura-se-me que não sou quem desejaria.
E naqueloutros momentos em que não se me apresentam mais barreiras ao espírito do que aquelas que a mim próprio, como cilícios, inflijo - quando sou, dizem-me, livre - esqueço o cárcere que fui e toda a liberdade me parece oca, fútil e trôpega.
Só se sente o que é isso de ser livre quando se o não é.
Onde apear, então?
terça-feira, 4 de setembro de 2007
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