quinta-feira, 27 de março de 2008

Conversas de café

Nada mais inócuo que uma conversa de café, de ginger ale na mão. Nordic (a marca da dita beberagem) possuidora, por sinal, (facto bem apanhado pelo meu então interlocutor) de um traço oblíquo no "o", como se necessária fosse confirmação da sua condição de produto oriundo "lá dessas terras em que há "o"s rasurados e "c"s acentuados, ou-lá-o-que-é". Irrelevante.

Como irrelevante não pode deixar de ser a discussão entre dois grumetes imberbes que vao em conjunto repetindo toadas centenárias, calejadas sabedorias e, de tal conscientes, as redescobrem e oralizadam pelo mero orgulho de também eles as terem proferido um dia ou, porventura, por mera estupidez.

Que o mundo é cão. Pois é, jovens mancebos.

Aguentem-se à bronca.



(Temo deslindar o óbvio: conversa com o António, Ente Lectual)

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