sexta-feira, 18 de abril de 2008

Eça

Eça pertence àquela espécie de escritor quase inumano, na representação mental que dele faço. O próprio (e incontornável) bigode, não esquecendo a luneta são elementos que, não obstante o serem ínfimos pormenores típicos de uma figura da Lisboa do séc. XIX, nos permitem ter (em conjunto) uma mais constante imagem (e por isso mais reconhecível e por isso mais querida).

Li mais dele do que me lembro e menos do que gostava.

3 comentários:

Artur Corvelo disse...

comigo, curiosamente, passa-se o mesmo, mas em relação a jenna jameson: vi mais filmes dela do que me lembro e menos do que desejaria. E neste caso não é a luneta que forma a imagem inumana que dela tenho

Anónimo disse...

"A curiosidade leva por um lado a escutar às portas e por outro a descobrir a América" Eça de Queiroz

...e por outro a vir espreitar o teu blog, Afonso.

(Sim, a luneta do Eça era deveras (oh se era!) fashion.)

Um beijo.

Anónimo disse...

Afonso,

acabei de ler agora o teu blog e resta-me curvar-me perante as evidências: se algum dia quiseres fazer um transplante cerebral, atenta, que gostaria de saber.

já agora, parabéns. afinal a sapiência não é para velhos.

fico contente que "existas", tornas a a nossa geração menos decadente e desinteressante.


da tua nova leitora e admiradora,


C.