Desde Demócrito que é assaz conhecida a teoria atómica do mundo - toda a matéria é constituída por átomos, sendo que se determinou com o passar dos tempos que são estes constituídos por ainda inferiores elementos (protões, neutrões, electrões), que são por sua vez constituídos por ainda mais infinitésimos constituíntes, os quarks. Mas isto é do domínio que denominaram de "Space Shuttle", sendo portanto nefasto para as nossas simples e terrenas mentes.
Uma masoquista personalidade como a minha, não satisfeito com as conclusões apresentadas no post que antecende o presente, decidiu alargar tambén estes (parcos) conhecimentos científicos à teoria do "tendemos-para-zero". O facto é que essa tendência se dá a um ritmo ainda mais impressionante. Passo a explicar:
A parte já de si ínfima do Universo a que pertencemos é a da matéria, da existência, das coisas. (Diz o Einstein que matéria é energia e vice-versa, mas simplifiquemos, raios. Um bife é um bife, não um aglomerado de fotões quarckó-bohró-parsecó-ano-luzianos.) A matéria é constituída por átomos. Segundo o livro Breve História de Quase Tudo, em que Bryson também ele cita um outro alguém, se imaginarmos que um átomo é um estádio de futebol, o seu núcleo terá o tamanho de uma cabeça de alfinete, bem no centro do campo. Sabe-se também que os irrequietos electrões ocupam um ainda menos significativo espaço, por incrível que pareça.
E agora vem a parte interessante: o que ocupa o espaço que compreende os limites do electrão, o minúsculo núcleo e os cirandantes electrões?
(Oh não!)
Pois, a resposta é precisamente essa. O vazio.
É verdade, nem na matéria estamos a salvo. O facto é que praticamente 100% do mundo das coisas é não mais do que vazio (é-me incómoda a utilização do verbo ser, vá-se lá saber porquê).
Não sei como raio consigo dormir à noite. Sou mais zero (0) que um (1), mas feliz.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
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