Há magníficos espécimes de tradução que conseguem dar-me verdadeiras tonturas.
Tradicionalmente são peritos os brasileiros e os espanhóis. A sua ânsia de tradução é admirável. É como se algo de contagioso se tratasse, a palavra da língua inglesa, que tem de quanto antes ser exterminado, devido ao risco de infecção.
- Bluetooth? AARGH Dente azul (com o devido sotaque abrasileirado).
- Johnnie Walker - o celebrérrimo Juanito Camiñante.
- Recordais-vos de Doctor No, o primeiro dos grandes (e originais na sua individualidade) filmes Bond? Em japonês, estreou como sing-tchun-mi-trim-tsu-lau, nos caracteres correspondentes. Admito que não faço ideia como estreou, mas queria dizer algo como "Não queremos um Doutor".
- Também o filme "Are we there yet?" em terras nacionais foi exibido como "Tás frito, meu!" - nem a interrogação de pé permanece. Convém referir que o principal actor tem como nome "Ice Cube" - marca inconfundível de qualidade.
- Também me causa espécie a (aparentemente evidente) tradução do Richard Bach(iano) John Livingstone Seagull - filme ou livro - Fernão Capelo Gaivota em português.
Mas porquê??
sábado, 26 de janeiro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
E é para isto que existe o curso superior de Tradução Especializada (coitados).
C.
Enviar um comentário